Emergência Florestal
Protestos Descentralizados
domingo, 22 setembro (17:00)
Há um ano saímos à rua por uma Floresta do Futuro porque sabíamos que as chamas
que atravessam hoje o país eram e são uma ameaça constante. Continuarão a sê-lo
enquanto tivermos uma área florestal e um mundo rural perigosos para quem cá
vive e para quem habita este país. As chamas voltaram, depois de um verão que
tanto louvaram como ameno. Mas a nova realidade climática, combinada com à
devastação da indústria do papel e celulose, da biomassa e da bioenergia,
arrasta-nos como uma âncora para o fundo, com a cumplicidade de todos os
governos.
O fogo que mata bombeiros e trabalhadores nos campos, que destrói casas e
infraestrutura essencial para as comunidades é acompanhado pelo fumo que
intoxica e não nos deixa respirar em nenhuma parte do país. Sofremos sob o peso
da destruição do mundo rural, do abandono, da eucaliptização, das espécies
invasoras, dos cortes dos serviços de proteção e vigilância. Estes fogos são
consequência direta de uma floresta abandonada, eucaliptizada e
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